DETERMINAÇÃO DE METAIS EM UM SISTEMA ESTUARINO: LAGUNCULARIA RACEMOSA COMO UM POTENCIAL INDICADOR DE CONTAMINAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5327/10.5327/Z2176-947820180352Palavras-chave:
mangue branco; bioindicadores; poluição ambiental; contaminação por metais.Resumo
Este estudo teve como principal objetivo utilizar Laguncularia racemosa
como bioindicador da presença de metais no manguezal do estuário do rio
Buranhém, na cidade de Porto Seguro, extremo sul da Bahia. Para tanto,
coletaram-se folhas verdes e amarelas dessa planta em quatro pontos do
estuário. Essas amostras passaram por digestão ácida (método 3050-B da
United States Environmental Protection Agency — USEPA) para posterior
quantificação de metais via espectrometria de emissão ótica com plasma
indutivamente acoplado (ICP OES). Os valores mínimos e máximos para as
concentrações de metais encontradas foram, respectivamente, em mg.kg-1:
Cr: 0,29 a 2,90; Mn: 7,92 a 72,13; Fe: 74,07 a 392,67; Ni: 0,25 a 1,24; Cu: 0,18
a 1,19; Zn: 6,62 a 16,93; Sr: 47,09 a 167,28; Cd: 0,06 a 36,42; Ba: 3,20 a
17,24; e Pb: 2,59 a 145,90. Os resultados obtidos indicam que a Laguncularia
racemosa constitui um bioindicador de metais de potencial relevância no
que diz respeito à qualidade de ecossistemas estuarinos.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Ciências Ambientais

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.