UMBUZEIRO (SPONDIAS TUBEROSA): UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Jan Mertens University of Hohenheim
  • Jarcilene Silva de Almeida-Cortez Universidade Federal de Pernambuco
  • Jörn Germer University of Hohenheim
  • Joachim Sauerborn University of Hohenheim

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z2176-947820151006

Palavras-chave:

Umbuzeiro; Caatinga; fruit tree; multipurpose tree; ecosystem service.

Resumo

Spondias tuberosa Arruda, uma árvore frutífera endêmica do semiárido do Nordeste do Brasil, oferece diversos recursos ao seu ecossistema, bem como ao ser humano. Ela fornece alimento a animais selvagens e ruminantes domésticos, além de frutas ricas em vitaminas para dieta do homem. Essa árvore é uma importante fonte de renda extra para propriedades de agricultura familiar, além de ser fonte para um medicamento terapêutico tradicional. Apesar de sua importância no nordeste do Brasil, investiu-se pouco em pesquisa até o momento para compreender melhor a fisiologia dessa árvore, e como ela interage no ecossistema. Estudos anteriores sobre a S. tuberosa focaram na fenologia, fisiologia, genética da população, práticas de manejo e aspectos socioeconômicos. Por causa da ausência de programas de reprodução e clonagem, estudos fisiológicos e ensaios de manejo basearam-se em material de planta heterogênica, levando a resultados ambíguos. Para que a pesquisa da S. tuberosa se desenvolva, em especial para sua conservação genética bem como para sua exploração agroindustrial, faz-se necessária a condução imediata de pesquisas de reprodução básica e de genética intensificada. Apesar de haver algumas poucas publicações sobre a S. tuberosa, é possível dizer que essa árvore tem sido negligenciada do ponto de vista científico, em especial se comparada a outros membros da família das Anacardiaceae.

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Publicado

30-06-2015

Como Citar

Mertens, J., Almeida-Cortez, J. S. de, Germer, J., & Sauerborn, J. (2015). UMBUZEIRO (SPONDIAS TUBEROSA): UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Brasileira De Ciências Ambientais, (36), 179–197. https://doi.org/10.5327/Z2176-947820151006