COBERTURA FLORESTAL OU FUNÇÃO ECOLÓGICA: A EFICÁCIA DA RESTAURAÇÃO NA BACIA DO RIO SOROCABA E MÉDIO TIETÊ
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z2176-947820170184Palavras-chave:
restauração ecológica; bioindicadores; legislação de restauração.Resumo
O estudo avaliou a eficácia de projetos de restauração na Bacia do Rio
Sorocaba e Médio Tietê. Foram selecionados dois ou três projetos por subbacia,
analisando-se os seguintes indicadores de estabilidade: diversidade
da comunidade (riqueza, diversidade e equidade), estrutura da área (altura,
diâmetro altura de peito – DAP, ramificação e estratos) e funcional (epífitas,
regenerantes, grupos sucessionais e funções ecológicas). Indicadores
de proteção do solo e ciclagem de nutrientes (serapilheira) estimaram a
resiliência. A confiabilidade foi avaliada pelo manejo e pela proteção (presença
de predação e lianas), pelo impacto antrópico (pastejo, caminhos e espécies
exóticas) e pelo dossel (porcentagem de luz). Não houve restauração da
estrutura e função quanto à riqueza (17±10 espécies), mortalidade (40%) e
densidade (1.090 indivíduos/ha). Apenas 15 espécies representaram 52,8%
dos indivíduos analisados. A confiabilidade foi comprometida na proteção
do solo e no manejo. Os projetos não restabeleceram a cobertura vegetal
da área e nem os processos ecológicos fundamentais. Há necessidade em se
rever os mecanismos legais e técnicos da restauração.
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