Trend in hydrological series and land use changes in a tropical basin at Northeast Brazil

Lorena Souza da Silva; Lorena Lima Ferraz; Lucas Farias de Sousa; Carlos Amilton Silva Santos; Felizardo Adenilson Rocha

doi:10.5327/Z2176-94781097

Autores

Lorena Souza da Silva Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Brasil https://orcid.org/0000-0002-2699-7406
Lorena Lima Ferraz Universidade Estadual de Santa Cruz - Brasil https://orcid.org/0000-0003-3997-1069
Lucas Farias de Sousa Universidade Estadual de Santa Cruz - Brasil https://orcid.org/0000-0003-3152-2330
Carlos Amilton Silva Santos Instituto Federal da Bahia - Brasil https://orcid.org/0000-0002-5894-7825
Felizardo Adenilson Rocha Instituto Federal da Bahia - Brasil https://orcid.org/0000-0001-6410-5176

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z2176-94781097

Palavras-chave:

estacionariedade; vazão; testes não paramétricos; rio Rio Grande.

Resumo

A vazão é umas das variáveis hidrológicas de maior interesse por sua importância econômica e ligação direta com a disponibilidade para os usos múltiplos da água. Nos últimos anos, no entanto, esse recurso tem sido ameaçado pelas grandes alterações no uso e ocupação do solo e pelas mudanças climáticas, com alterações nos padrões antes tido como estacionários. O objetivo deste estudo foi avaliar as tendências de mudança nos padrões de vazão, precipitação e de uso e ocupação do solo e sua correlação ao longo do tempo na bacia do Alto Rio Grande. Foram utilizados 33 anos de dados pluviométricos, fluviométricos e mapas de uso e ocupação do solo para o período de 1985–2018, em escala anual. Para indicar a presença ou não tendências nas séries históricas, foi aplicado o teste não param trico de Mann-Kendall; para avaliar a magnitude dessas tendências, foi utilizado o coeficiente Sen’s Slope, além dos testes de Spearman Rho e Pettitt para correlacionar as variáveis e detectar o ponto de mudança nas séries, respectivamente. Os resultados inferem tendências de redução no posto fluviométrico verificado, estatisticamente significante a 5% de probabilidade. Concomitantemente, houve considerável redução das áreas naturais e ascensão de +750% das áreas agrícolas. Os resultados mostram ainda que, embora tenha sido detectada uma tendência de redução na precipitação, sua magnitude não foi relevante quando relacionada vazão, sendo as mudanças do uso e ocupação do solo o principal fator para as mudanças negativas na vazão do afluente Rio Grande.

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